RESGATE EM BRUMADINHO
No dia 2 de fevereiro de 2019, uma semana após o rompimento da barragem, o bairro rural de Córrego do Feijão em Brumadinho vivia uma agitação incomum. O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, as polícias Militares e Civil e dezenas de voluntário ocupavam a região num dos momentos mais tensos do resgates das vítimas da tragédia que matou 270 pessoas em 25 de janeiro.
A base do Corpo de Bombeiros foi improvisada na Igreja Nossa Senhora das Dores que funcionava como ponto de apoio. Em frente a igreja, um campo de futebol foi usado como heliporto de onde decolavam uma dezena de helicópteros em direção a lama. Os corpos resgatados eram transportados do local da tragédia até a igreja içados pelos helicópteros e depositados num campo afastado. A perícia então, equipada com macacões de proteção química, recolhiam os sacos e os transportavam até a triagem.
Paralelamente ao trabalho de resgate, uma cova era aberta no cemitério da igreja para sepultar uma das primeiras vítimas locais.
No dia em que fotografei, foram resgatadas 6 vítimas, segundo informações divulgadas na imprensa. Até o momento, havia a confirmação de 121 mortos; 107 deles identificados.





















